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Novo e
moderno, o Teatro Municipal “Waldir Silveira Mello” vai sediar, de 7 a 11 de
setembro de 2016, a primeira edição do Festival “Nova Cena”, em comemoração ao
retorno do espaço cênico de Marília. Evento é organizado pela Prefeitura
Municipal, através da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a
companhia teatral mariliense “Quasilá”, programa Tauste Ação Social e escola
Diretriz Educacional.
Para a
secretária municipal de Cultura, Tais Monteiro, é um privilégio receber
companhias regionais na estrutura do Teatro Municipal recém-inaugurado.
“Estamos apoiando o evento, que tem uma programação cheia de atrações e com
entrada gratuita, sem custo nenhum para o público acompanhar. Agradeço a todos
os grupos por terem aceitado participar como parceiros”, destaca.
Segundo o
organizador do festival e diretor do Teatro “Quasilá”, Gustavo César, o evento
será de caráter competitivo para grupos convidados da região e de intuito
participativo para companhias marilienses. “Não houve seleção para a escolha
dos grupos participantes. Todos foram convidados, com ajuda da comissão
organizadora do Festaett (Festival de Teatro da Estância Turística de Tupã).
Como a maioria dos jurados reside em Marília, achei ético não colocar os grupos
locais na concorrência por troféus e premiação em dinheiro. Os artistas
marilienses concordaram”, disse.
Entre as
atrações, o grupo Super Adelaide, com a peça “Plano nº 269”, que participou no
último dia 27 de agosto do Filo 2016 (Festival Internacional de Teatro de
Londrina), está confirmado na programação. Apresentação será no dia 10 de
setembro, às 19h. Coletivos, como Tuia das Traia, com “Espectro”, de Marília;
Cia Teatro de Coroas, com “Os Dois Cumpadi”, de Valparaíso; Fênix, com “Hades”,
de Tupã; Cia de Dentro de Casa, com “#DesligaAí”, de Lins; Elam (Escola Livre
de Artes de Marília), com “A Farsa do Boi”, de Marília; Fetalpa (Federação de
Teatro da Alta Paulista), com número de palhaços, de Marília; Grupo Urbanóides,
com “Desmontagem Urbana”, de Londrina; Ágape, com “A Megera Domada”, de Tupã;
Grupo Flor da Rua, de Marília; Grupo Pó Pa Tapá Taio, com “Histórias das
Malocas”, de Avaré, e apresentação musical de Juliana Máximo, do Teatro
Quasilá, de Marília, compõem o “Nova Cena” 2016.
Os artistas
Calu Monteiro, Márcio Martins, João Moraes e Gustavo César serão os jurados do
festival. No saguão “Ramis Pedro”, na entrada do Teatro Municipal, haverá uma
exposição fotográfica de Eduardo Dantas durante os dias de evento. Dantas
apresenta, em imagens, registros de apresentações teatrais em festivais pela
região.
Mais
informações sobre a programação podem ser obtidas pelo telefone (14) 3402-6600,
da Secretaria de Cultura.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
SETEMBRO DE
2016
Dia 07
(FERIADO)
16h00 – Tuia
das Traia, com “Espectro” (Marília-SP);
19h00 – Cia
Teatro de Coroas, com “Os Dois Cumpadi” (Valparaíso-SP);
21h30 –
Grupo Fênix, com “Hades” (Tupã-SP);
DIA 08 (QUINTA-FEIRA)
21h00 – Cia
de Dentro de Casa, com “#DesligaAí” (Lins-SP);
DIA 09 (SEXTA-FEIRA)
20h00 – Elam
(Escola Livre de Artes de Marília), com “A Farsa do Boi”, e participação
especial de Fetalpa (Marília-SP);
DIA 10 (SÁBADO)
17h30 –
Grupo Urbanóides, com “Desmontagem Urbana” (Londrina-PR);
19h00 –
Super Adelaide, com “Plano nº 269” (Londrina-PR);
21h30 –
Grupo Ágape, com “A Megera Domada” (Tupã-SP);
DIA 11 (DOMINGO)
18h30 –
Intervenção externa do Grupo Flor da Rua (Marília-SP);
19h30 – Grupo Pó Pa Tapá Taio, com “Histórias das Malocas” (Avaré-SP);
21h30 –
Encerramento com apresentação musical de Juliana Máximo, do Teatro Quasilá, e
cerimônia de premiação.
SINOPSES
Super Adelaide, com “Plano nº 269” (Londrina-PR)
“Plano nº
269” é um espetáculo-plano para salvar os animais de um zoológico abandonado,
onde os animais presos nas jaulas são o público, ou ainda a própria palhaça. A
dramaturgia do espetáculo se dá por um roteiro, poucas palavras e muito
improviso. Em cena a palhaça, que tem suas origens no bufão, figura que é
provocadora, satírica, grotesca e política, não se limita a fazer o público
rir, mas desenvolve um pensamento crítico acerca de injustiças, ou de algo a
ser mudado.
Cia Teatro de Coroas, com “Os Dois Cumpadi” (Valparaíso-SP)
Uma comédia,
que resgata a cultura popular, especificamente o modo de vida caipira, muito
forte e determinante em muitas regiões do Brasil. A história se inicia com
crianças brincando em um quintal, e durante essa brincadeira acham um livro e
resolvem contar uma das histórias, que narra as desavenças entre uma família
pobre, (cumpadi pobre, sua mulher e filha) e seu empregador, o cumpadi rico que
explora a família pobre abusando de sua ingenuidade.
Grupo Ágape, com “A Megera Domada” (Tupã-SP)
Tendo como
base o texto original de Willian Shakespeare, o Grupo Ágape de Teatro apresenta
uma parte de sua versão de “A Megera Domada” focando especificamente a história
de Catarina, uma jovem que é obrigada a se casar com um grosseiro e divertido
jovem chamado Petruquio, que tenta domar a dita megera.
Grupo Fênix, com “Hades” (Tupã-SP)
Em meio à
penumbra um som oco, agudo e contínuo, que lembra os lamentos de almas penadas,
dá o clima de expectativa e alguma tensão. O porvir sempre é excitante,
assustador, embora esperançoso. Somos humanos com nossas limitações, nossos
exageros, nossos medos, nossas invejas e todas as nossas demais fraquezas
refletidas em Radamanto, o sábio, Minos, o justo, e Éaco, o piedoso. Extraindo
sentido do que aparentemente não possui sentido algum, o espetáculo vem para
subverter a ordem. Aliás, prova que, atualmente, o Tártaro está na superfície.
Cia de Dentro de Casa, com “#DesligaAí” (Lins-SP)
O espetáculo
“#DesligaAí” conta a história de um adolescente que vê a vida passar diante a
uma televisão e do celular e, por eles, descobre o mundo, seus sentimentos e
suas emoções. Convidamos você para participar dessa aventura e junto conosco refletir
sobre a aquela velha pergunta “O que você vai ser quando Crescer?”.
Pó Pa Tapá Taio, com “Histórias das Malocas” (Avaré-SP)
O espetáculo
“Histórias das Malocas” remonta, de uma maneira trágico-cômica, as histórias de
pessoas humildes contadas na programação radiofônica de uma emissora
clandestina instalada em alguma maloca da cidade de São Paulo. Os quadros
apresentados durante a transmissão referem-se a vida cotidiana dos moradores
das favelas, dos morros, dos desabrigados, usando como principal elemento
contador as músicas de Adoniran Barbosa.
Grupo Urbanóides, com “Desmontagem Urbana” (Londrina-PR)
Em meio a
tanta adversidade, ameaças políticas, burocracias excessivas, desafios
profissionais e pessoais, figuras se destacam do cotidiano provocando-nos um
repensar das condições humanas.
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